A arte constitui-se como linguagem.
É uma das formas de conhecer e significar o mundo.
É, pois, atividade simbólica.
Tem um papel fundamental na educação, envolvendo aspectos cognitivos, sensíveis e culturais.
(Silvia Sell Duarte Pillotto, Propostas para a arte na educação infantil. Fonte: Site Arte na Escola – http://www.artenaescola.org.br/)
Alguns elementos para pensar a educação em arte na contemporaneidade:
- Necessidade de trabalhar a inter-relação entre o fazer, a leitura da obra de arte e a contextualização histórica, social, antropológica e/ou estética da obra.
- Produzir a interseção da experimentação, da decodificação e da informação.
Situação de Aprendizagem – Arte Contemporânea
Para o trabalho escolhi o 1º ano do Ensino Médio, trabalhando Artes, História e Literatura.
O trabalho consiste em analisar a pintura Operários ( 1931), de Tarcila do Amaral e a poesia Mulher proletária, de Jorge de Lima.
Será feito um estudo sobre os autores citado e aspectos estilísticos das duas obras.
Os alunos serão estimulados a falar sobre a pintura e o poema focalizando a questão social, a exploração do trabalho da época em que foram produzidas, assim, como nos dias atuais, contextualizando-as.
Por último será solicitado aos alunos, com base nas reflexões realizadas no grande grupo, fazerem a releitura da obra Operários.
Os alunos irão apresentar suas releituras aos colegas e no final será feita uma auto-avaliação dos resultados.
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Meu Livro Bicho
Olha !! As várias faces do meu Livro Bicho.
Depois de pensar muito,
as peças de papelão para o meu Livro Bicho estão prontas para serem decoradas e encaixadas.
As colagens já estão no Livro Bicho; elas relatam as atividades feitas durante a disciplina.
Só falta montar as peças para o Livro Bicho ficar pronto.
As três peças do meu Livro Bicho prontinhas.
O Livro Bicho montado.
Mais uma olhadinha no Livro Bicho!
Livro Bicho
no quintal!
E, finalmente o Livro Bicho passeando na calçada, chamando a atenção de quem passa.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Digitais Urbanas
As digitais urbanas são impressões em argila de elementos que possivelmente passam desapercebidas no nosso dia a dia. Para recolhe-las, percebi várias coisas, no bairro e trajeto para o trabalho, que sempre estiveram ali, mas nunca havia reparado nelas antes.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
MEU PRENSAUTO
Depoimento reflexivo sobre meu Prensauto
Acredito que a percepção dos outros, em relação aos objetos escolhidos, deva ir de encontro a minha percepção; que o perfume deva ser percebido como algo que dá um toque a mais, especial na vida das pessoas, especialmente das mulheres.
A caneta pode ser percebida como símbolo de resistência e luta, já que a obra foi feita por uma professora.
Antes do prensauto meus objetos artísticos eram as tintas, os pincéis, pois tivemos uma disciplina de Artes Visuais chamada Arte e Processo, onde utilizamos a pintura. E, antes disso, meus objetos de arte se resumiam as agulhas de tricô e meus objetos de trabalhar no jardim, que ficam na casa da minha mãe.
Exporia meus trabalhos de prensauto num dos pavilhões da escola (pois temos um espaço muito bom), junto com os trabalhos realizados com meus alunos. Junto com as obras finais que ficariam nas paredes, seria colocado um histórico da elaboração dos prensautos pela turma, exposição da forma de argila que ficaria sobre uma bancada e, um depoimento de cada aluno junto de seu presauto.
Acho que o prensauto traria um questionamento bastante válido “por que todas as obras são os próprios pés dos estudantes?”. Essa pergunta deixaria margem para uma reflexão interessante.
Com certeza os objetivos cumpridos foram além das expectativas iniciais, que foram de ansiedade, a medida que fui fazendo o prensauto a imaginação foi voando e realmente se tornou uma obra poética.
Ao selecionar os objetos para confeccionar meu prensauto foi preciso levar em conta o tamanho dos mesmos e, acabei selecionando os menores: um mini frasco de perfume e uma canetinha verde.
O frasco com seu perfume, para mim, simboliza a idealização da vida, o sonho e,ainda, os pequenos gestos que fazemos e/ou recebemos que nos deixam imensamente felizes.
A canetinha, escolhi o verde por ser uma cor forte, chamativa. Ela é minha companheira diária, simboliza a minha procura constante de novos desafios e conhecimentos.
Acredito que a percepção dos outros, em relação aos objetos escolhidos, deva ir de encontro a minha percepção; que o perfume deva ser percebido como algo que dá um toque a mais, especial na vida das pessoas, especialmente das mulheres.
A caneta pode ser percebida como símbolo de resistência e luta, já que a obra foi feita por uma professora.
Antes do prensauto meus objetos artísticos eram as tintas, os pincéis, pois tivemos uma disciplina de Artes Visuais chamada Arte e Processo, onde utilizamos a pintura. E, antes disso, meus objetos de arte se resumiam as agulhas de tricô e meus objetos de trabalhar no jardim, que ficam na casa da minha mãe.
Exporia meus trabalhos de prensauto num dos pavilhões da escola (pois temos um espaço muito bom), junto com os trabalhos realizados com meus alunos. Junto com as obras finais que ficariam nas paredes, seria colocado um histórico da elaboração dos prensautos pela turma, exposição da forma de argila que ficaria sobre uma bancada e, um depoimento de cada aluno junto de seu presauto.
Acho que o prensauto traria um questionamento bastante válido “por que todas as obras são os próprios pés dos estudantes?”. Essa pergunta deixaria margem para uma reflexão interessante.
Com certeza os objetivos cumpridos foram além das expectativas iniciais, que foram de ansiedade, a medida que fui fazendo o prensauto a imaginação foi voando e realmente se tornou uma obra poética.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
MEU DIÁRIO VIRTUAL
"Algo é impossível até que alguém duvide ou prove o contrário" Albert Einstein
Um pouco de mim...
Sou formada em letras, professora de Literatura e Artes.
Estou sempre a procura de novos conhecimentos e procuro chegar até o final nos desafios em que me lanço.
O interesse pela Arte surgiu através da Literatura, sempre tive curiosidade em ler e saber mais sobre História da Arte, mas pouco a utilizava, na prática, no dia a dia, por achar que não levava muito jeito.
Hoje, através do curso de Artes Visuais, espero continuar essa caminhada e, continuar a despertar as habilidades manuais que descobri ser capaz de desenvolver.
Nicho Poético...
Para o Nicho Poético selecionei uma revista para representar as revistas sobre moda, casa e jardinagem que coleciono, são meu lado caseiro, trabalhar com a terra e as plantas são como uma terapia para mim.
A caneta, o lápis são companheiros da minha jornada diária.A foto de minha querida filha e os gatos, são meu lado materno. A gaita de boca é a brincadeira, a nostalgia dos tempos de criança, a liberdade de correr livre pelos campos.
Os mini perfumes, presente de pessoa estimada, representam as coisas boas da vida, que tanto procuramos e, as vezes por estarem muito perto não conseguimos distinguí-as.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Literatura
O que é Literatura?
Podemos partir do princípio que Literatura é uma manifestação artística e, como toda manifestação artística é reflexo do momento histórico em que está inserida e, ainda, é uma transfiguração do real.
A Literatura existiu muito antes da escrita, na sua forma oral, em histórias e cantigas.
Ela se distingue das demais artes pela utilização de elementos peculiares, o artísta literário busca uma expressão formal - o ritmo, o estilo, a forma e as figuras de linguagem - que proporcionam o prazer estético. Mas vale lembrar que a obra literária não se eterniza pela aspecto formal se não tiver sustentabilidade, também no conteúdo.
O poeta americano Ezra Pound escreveu que a literatura é a linguagem carregada de significado ao máximo grau possível, o filósofo francês Jaen-Paul Sartre diz que a literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.
No Brasil, ao lado de uma Literatura dita "oficial", temos outra, bem mais antiga e popular, sendo a oralidade uma característca muito presente nesse tipo de literatura. A maioria dessas composições pertence ao Folclore, do inglês folk = povo e lore= conhecimento, sendo a base dessa literatura a herança indígena, portuguesa e africana.
Fontes:
CASCUDO.Luís da Câmara. Literatura oral do Brasil. 2ª ed. Rio de JaneiroJosé Olympio.1978,p. 23
POUND,Ezra. Arte da poesia- ensaio escolhido.3ª ed. Sã Paulo.Cultrix, 1991
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Visoes da 7ª Bienal
Manifesto 2
A literatura de um país pobre
não pode ser pobre de idéias.
Pobre da arte de um país
pobre de idéias
Pobre da ciência de um país
pobre de idéias.
Num país pobre,
não se pode desprezar
nenhum repertório.
Muito menos
os repertórios mais sofisticados.
Os mais complexos.
Os mais difícies de aceitar à primeira vista.
Lembre-se de Santos Dumont.
Sempre haverá quem diga
que num país pobre
não se pode ter energia nuclear
antes de resolver o problema
da merenda escolar.
Errado.
Num país pobre,
movido a carro de boi,
é preciso por o carro na frente dos bois.
"[...] Todos os caminhos levam ao mesmo ponto:à comunicação do que somos. E é preciso atravessar a solidão e a aspereza, a incomunicação e o silêncio para chegar ao recinto mágico em que podemos dançar torpemente ou cantar com melancolia; mas nesta dança ou nesta canção estão consumados os mais antigos ritos da consciência de ser homem de crer em um destino comum"
"A Arte, em lugar de ser um objeto feito por uma pessoas, é um processo desencadeado por um grupo de pessoas. A Arte está socializada. Não é alguém dizendo alguma coisa, mas pessoas fazendo coisas, dando a todos ( inclusive àqueles envolvidos) a oportunidade de ter experiências que de outra forma não teriam tido."
LEMINSKI, Paulo. Ensaios e Anseios.Curitiba:Polo Editorial Paraná, 1997. p.15
Paulo Neruda, fragmento do discurso lido pelo poeta chileno na entrega do Nobel de Literatura em 1991
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: editora Hucitec,1985. p.151
Estes textos também pode ser encontrado no material Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul.
A literatura de um país pobre
não pode ser pobre de idéias.
Pobre da arte de um país
pobre de idéias
Pobre da ciência de um país
pobre de idéias.
Num país pobre,
não se pode desprezar
nenhum repertório.
Muito menos
os repertórios mais sofisticados.
Os mais complexos.
Os mais difícies de aceitar à primeira vista.
Lembre-se de Santos Dumont.
Sempre haverá quem diga
que num país pobre
não se pode ter energia nuclear
antes de resolver o problema
da merenda escolar.
Errado.
Num país pobre,
movido a carro de boi,
é preciso por o carro na frente dos bois.
"[...] Todos os caminhos levam ao mesmo ponto:à comunicação do que somos. E é preciso atravessar a solidão e a aspereza, a incomunicação e o silêncio para chegar ao recinto mágico em que podemos dançar torpemente ou cantar com melancolia; mas nesta dança ou nesta canção estão consumados os mais antigos ritos da consciência de ser homem de crer em um destino comum"
"A Arte, em lugar de ser um objeto feito por uma pessoas, é um processo desencadeado por um grupo de pessoas. A Arte está socializada. Não é alguém dizendo alguma coisa, mas pessoas fazendo coisas, dando a todos ( inclusive àqueles envolvidos) a oportunidade de ter experiências que de outra forma não teriam tido."
LEMINSKI, Paulo. Ensaios e Anseios.Curitiba:Polo Editorial Paraná, 1997. p.15
Paulo Neruda, fragmento do discurso lido pelo poeta chileno na entrega do Nobel de Literatura em 1991
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: editora Hucitec,1985. p.151
Estes textos também pode ser encontrado no material Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Refletindo com o filme "Leões e Cordeiros"
Uma das tarefas dentro do Seminário Integrador( Curso de Artes Visuais) foi assistir a filmes indicados que reflitam sobre o papel do professor no contexto atual da sociedade.
O filme "Leões e Cordeiros' foi um dos escolhidos. O filme traz três ambientes que se interligam por influênciarem na formação do cidadão: a política, a imprensa, a escola e, levam a refletir sobre a ética nessas áreas.
O professor se sente frustrado, sem reconhecimento, mas continua fazendo o que julga fazer de melhor: reconhecer nos estudantes talentos especiais, ajudando- os a reconhecer e valorizar seu talento.
O professor do filme nos leva a refletir sobre nosso papel de formador de opiniões. Sobre a importância de estarmos sempre atentos aos que acontece a nossa volta e, principalmente aos nossos estudantes, para podermos ajudá-los na tarefa de se descobrirem como seres humanos capazes, pensantes e atuandes em sua sociedade.
'' Leões e Cordeiros'' questiona a ética dos profissionais envolvidos. Tentar influênciar os estudantes com nossos pontos de vista, até que ponto é ético? E deixar de infuênciar?
Qualquer que seja a profissão, o importante é não deixar de acreditar que podemos contribuir para uma sociedade melhor e, é só com a prática dia após dia que descobriremos a melhor maneira de darmos nossa contribuição
O filme "Leões e Cordeiros' foi um dos escolhidos. O filme traz três ambientes que se interligam por influênciarem na formação do cidadão: a política, a imprensa, a escola e, levam a refletir sobre a ética nessas áreas.
O professor se sente frustrado, sem reconhecimento, mas continua fazendo o que julga fazer de melhor: reconhecer nos estudantes talentos especiais, ajudando- os a reconhecer e valorizar seu talento.
O professor do filme nos leva a refletir sobre nosso papel de formador de opiniões. Sobre a importância de estarmos sempre atentos aos que acontece a nossa volta e, principalmente aos nossos estudantes, para podermos ajudá-los na tarefa de se descobrirem como seres humanos capazes, pensantes e atuandes em sua sociedade.
'' Leões e Cordeiros'' questiona a ética dos profissionais envolvidos. Tentar influênciar os estudantes com nossos pontos de vista, até que ponto é ético? E deixar de infuênciar?
Qualquer que seja a profissão, o importante é não deixar de acreditar que podemos contribuir para uma sociedade melhor e, é só com a prática dia após dia que descobriremos a melhor maneira de darmos nossa contribuição
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